domingo, 28 de julho de 2013

Que não haja ninguém melhor!

E eu vou caminhando no escuro com minha pequena lanterna. No catálogo em que fiz o pedido dela, diziam que iluminava muito gastando pouco das pilhas. Parece que não é o suficiente.
Com o meu pequeno fecho de luz, eu sigo no caminho escuro. Uso minha lanterna pra conseguir superar esse caminho cheio de dificuldades e pra chamar a atenção daquele que é meu alvo.
Tento caminhar enquanto levanto o braço o mais alto que eu puder pra que ele possa ver minha luzinha. Mas ele não vê.
Existe uma luz mais forte, mais bela, mais admirável e a minha fica ofuscada por ela. Os meus tropeços, ele vê. E me diz pra não tropeçar mais. E depois volta a admirar a luz que é melhor que a minha.
Eu sigo tropeçando com meu caminho tortuoso e fechando os olhos para torcer que não haja uma luz melhor que a minha. Mas, às vezes, preciso abri-los para continuar a andar. 
E aí eu a vejo, me ofuscando de novo.
Afinal, já há alguém melhor.

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