Como vai, querido amigo? Sinto saudade de conversar contigo... Conversar tolices mesmo. Talvez conversar coisas não importantes façam com que eu me sinta menos adulta.
Tenho que admitir: nunca quis tanto parar com essa brincadeira de ser adulta. Tenho que admitir que talvez eu não tenha forças para conseguir conviver com todas estas coisas e ter que resolver todas estas coisas ao mesmo tempo.
Tenho que admitir que sou fraca e que não sei por quanto tempo mais vou conseguir segurar todo esse peso e, ainda assim, continuar caminhando. Tenho que admitir que sou imatura e ainda não sei lidar com tudo isso...
Sei que você é adulto (diferentemente de mim, verdadeiramente adulto) e que talvez nem tenha tempo para me ouvir choramingar sobre meus pensamentos perdidos. Mas de qualquer forma, você foi a primeira pessoa em que pensei para dividir um pouquinho destas dúvidas que estão crescendo e me consumindo.
Mas, quer saber? Deixa pra lá.
Tentei ser breve. Sinto que estou incomodando. Apareça. Preciso mais de abrigo do que de briga agora.