quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Se a esperança é a última que morre, o que aconteceu com todo o resto? 
Quando foi que eu me tornei essa cidade fantasma?
Quando foi que minha coragem de mudar o mundo foi roubada?
Quando foi que essa distância de mim mesma se tornou tão absurda?
Quando foi que a luz do poste parou de acender?
Quando foi que a minha imagem no espelho foi trocada?
Quando foi que tudo ao redor ficou ao contrário?
Não sei.


20/05/2009

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Era pra ser uma carta, mas virou isso.

Como vai, querido amigo? Sinto saudade de conversar contigo... Conversar tolices mesmo. Talvez conversar coisas não importantes façam com que eu me sinta menos adulta.
Tenho que admitir: nunca quis tanto parar com essa brincadeira de ser adulta. Tenho que admitir que talvez eu não tenha forças para conseguir conviver com todas estas coisas e ter que resolver todas estas coisas ao mesmo tempo.
Tenho que admitir que sou fraca e que não sei por quanto tempo mais vou conseguir segurar todo esse peso e, ainda assim, continuar caminhando. Tenho que admitir que sou imatura e ainda não sei lidar com tudo isso...
Sei que você é adulto (diferentemente de mim, verdadeiramente adulto) e que talvez nem tenha tempo para me ouvir choramingar sobre meus pensamentos perdidos. Mas de qualquer forma, você foi a primeira pessoa em que pensei para dividir um pouquinho destas dúvidas que estão crescendo e me consumindo.
Mas, quer saber? Deixa pra lá.
Tentei ser breve. Sinto que estou incomodando. Apareça. Preciso mais de abrigo do que de briga agora.